[Foto de Andréa Zorieuq]
Na tarde primaveril
Claridades e abismos
Retidos no desabrochar
Da luz tenra e inábil
Brilhos exuberantes
Caem na tarde clara
Trilhos extravagantes
Dores que nunca saram
Caminhos percorridos
Luzes, brilhos, risos,
Lágrimas, dores, choros,
Tudo inerte neste fio
No horizonte se esconde
Toda dor que hoje impera
Vai com os raios longínquos
Vai morar em outras terras
E no brilho vespertino
Claridades sem espera
No coração se encerra
No crepúsculo de outras serras.
Fran Sousa
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