Na languidez da tarde quente eu sinto
O seu cheiro perfume de jasmim
A invadir meu ser, e eu já não minto,
Que serás eternamente junto a mim
Fagulha de amor, jamais extinto.
Habitando o meu estranho jardim
Querendo por demais ser labirinto
Escondendo as amarguras, e assim,
Fazendo meu coração padecer
Nas veredas do não dito. Grande sina!
De sofrer resignada e adormecer,
No funéreo ocaso acordar.
Mais veloz que uma ave de rapina
Buscando o seu beijo. Onde está?
Fran Sousa
2 comentários:
Que soneto maravilhoso, Fran! Perfeito como sempre!
Surpresa boa, te encontrar por aqui, no meu recinto. rsrs Abraçosss menino e muito grata pela visita.
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