Amor, que insensível em mim instala-se,
A fulgir clarões de dores intensas
O que em raios de luar suspensas
Que por entre as nuvens amontoara-se
Essa dor que em si mesma arrastava-se
Nesse amor que não tinha recompensas
Só angústias em si eram propensas
Sofrimento que em ti encontrava-se.
Diz-me porque amor, tu desprezaste?
Por que causar assim tanto tormento,
Nesta alma que chora tua partida?
Não vês que com desprezo magoaste?
Quão grande é esse desapontamento
E lágrimas de amor banha a ferida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário