Só restaram as lembranças
De coisas grandes
Que hoje se apequenaram
Tudo se deforma na memória
Casas, paredes, pedras, plantas,
Sentimentos, presságios,
Alegrias e desesperanças
Só recordações ficaram
Da infância que vivi.
Fran Sousa
Um comentário:
a memória é mesmo assim, né? como um imenso baú onde depositamos gigantes e depois os resgatamos anões
distorcemos, para o bom ou para o ruim, a significância de cada coisa da infância... e ainda assim, é tudo o que nos resta dela, como uma casa de espelhos do que fomos...
beijos, Fran!
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