[Foto extraída do google]
[...]
Cadê o respeito por aqueles que te deu a vida?
Que te gerou no próprio ventre?
Que te embalou quando ainda não sabias por que choravas?
Que passou noites a fio cuidando da tua febre?
Tu cresceste,
Saudável, robusto,
E se tornou um monstro.
Frio, orgulhoso, prepotente.
E aqueles que sempre lutaram pelo teu bem, tu o abandonas!
Na fria masmorra da vida.
No escuro abismo da noite.
Lembra que eles seguraram tua mão quando sentias medo?
Hoje eles sentem medo, mas não é da morte, não é da velhice,
Sentem medo de você.
Medo do teu desprezo.
Da frieza do teu olhar.
Da alteração da tua voz.
[...]
Fran Sousa
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