A brisa suave
Acolhe-me de braços abertos.
Na manhã silenciosa,
Um galo canta alegre
E espanta de mim
O medo.
Presa nessa manhã
Imaginado borboletas
A sobrevoar o jardim dos meus sonhos.
Sinto a brisa afagar minha alma.
A liberdade do galo que canta,
A liberdade.
Ser livre nesse mundo de prisões.
Sufoca-me ao pensar
Que a tal liberdade,
(como a brisa)
Espera-me de braços abertos.
Fran Souza