...Viver é querer ser feliz assim! A cada instante um novo motivo, cada por do sol um novo sorriso, cada amanhecer um brilho sem fim...



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Angu de caroço

 
 [Foto do google]




Esta saga teve início
No ano 2009
Quando generosamente
A pedagogia move
Esta jovem professora
Ao ensino propensora
A academia promove.

Passei no vestibular
Pra cidade de Patu
Lá no Campus avançado
Irei contar para tu
A saga em que me meti
Podes crer que muito vi
Caroço nesse angu.

E em terras potiguar
Atravessamos fronteira
Desbravando terra estranha
Levando na brincadeira
Duas horas de viagem
Ida e vinda uma miragem
Sentada numa cadeira.

E os caroços do angu
Eu não irei misturar
Contábeis e matemática
Eu não vou achincalhar
Pois eu sou educadora
E a uma professora
Não cabe se rebaixar. (rsrsrs)

Não vou entrar em detalhe
Dessa briguinha inocente
Eu quero mesmo contar
Para toda a nossa gente
O que juntos nós passamos
Pois mesmo assim brigando
Nós somos irreverentes.

Dentre muitas as histórias
Passamos por maus bocados
E as noites tenebrosas
Marcarão nossos passados
Cravados em nossas mentes
Elas se farão presentes
Como um mal assombrado.

Segundo, ouvi relatos,
(Desse tempo fiquei fora)
Mas conto com precisão
Pois foi narrado outrora
Por aqueles que viveram
Fatos que aconteceram
Vamos lá; esse é da hora!

De acordo com Cornélio
Certa noite ele estava
Ao lado de Mestre Teta
Quando na pista dançava
Fazendo mil piruetas
Girando igual borboleta
Uma roda se mostrava.

Foi aí que percebeu
E falou ao motorista:
- Mestre, e aquela roda,
Que eu vejo ali na pista
Não teria serventia
Dela não precisaria?
- Melhor fazer a revista!

É, caro leitor amigo,
É isso que está pensando.
Foi a roda do busão
Que estava se mostrando
Querendo chegar primeiro
Deixando por derradeiro
Quem estava viajando.

Mas não pense que isso foi
Pior do que outras tantas
Que passamos na estrada
Que inflamou nossas gargantas
De tanto que nós gritamos
“- Se não pulas empurramos.
Vamos, pule minha santa!”

Era o grito de Disxet
Com a coitada da Claudinha
Pois o busão nesse dia
Uma só macha ele tinha
E não podia parar
Ninguém queria ficar
Distante feito a murinha.

Pois não é que a pobrezinha
Foi obrigada a pular
Com o busão em movimento
E a nossa pele livrar
Pois se para na estrada
Era uma légua sagrada
Pra canela esticar.

Mas Disxet pagou bem caro
E sentiu na própria pele
Pois certo dia o Mestre
Não podendo mandou ele
É de “Compadre” que falo
E Disxet deu um estalo
Mas foi num sono daqueles.

Professor, bicho que sofre,
Trabalhando adoidado
E depois de certa idade
Do sono fica aliado
Deu um cochilo e caiu
Só um gemido se ouviu
Daquele pobre coitado.

Pois nosso amigo “Compadre”
De bom gosto é que na ia
Dirigir na buraqueira
(Estrada não existia)
Foram muitos solavancos
Quem não aguentava o tranco
Para o hospital seguia.

Pois é, amigo leitor,
Foram muitas aventuras
E do tanto que é doce
Não é mole a rapadura
Inda teve um carro Besta
Esse sim, foi a mulesta,
Verdadeira esmagadura.

Pois em 24 vagas
Cabiam 30 alunos
Inda tendo que aturar
Em momento inoportuno
Um bocado de pinguço
Entre arroto e soluço
Feito cela de gatuno.

E podem imaginar
Pra quem de novo sobrava.
- Quem subia no caminho?
- E quem gordinha estava?
Pode crer era Claudinha
E bem de longe Sarinha
A maldizer começava.

Dizia Jussara Leite:
- E agora? Como vai?
Quem vai ceder o lugar
Quem fica de pé? Quem sai?
E bem no fim do muído
Todo mundo dolorido
Só se escutavam os ais.

Eita saga divertida
Dias difíceis demais
Se fosse narrar tudinho
Dariam páginas legais
Mas não vou me alongar
Sob risco de ficar
Prolongado por demais.

Inda teve muita coisa:
Ficar sem luz na estrada
Aguentar Jussara bêbada
Depois de levar patada
Edson tirar a jaqueta
Pra esquentar Mestre Teta
De uma chuva arretada.

Enfrentar os trombadinhas
Fingindo uma arma ter
Ver a polícia chegar
E os maladros se fuder
Ficar com cara de tacho
E aquela ruma de macho
Sem saber o que fazer.

Enfim, encerro o relato,
E quem quiser reclamar
Guarde pra próxima edição
Só não sei se vou contar
Pois não é que estou saindo!
Nunca mais eu vou dormindo
Quem vão agora zoar?

Pois é. Eu mesma “dormindo”,
Dei conta de tudo isso
Imaginem se estivesse
No meio do reboliço
Quanto eu tinha pra contar
Só pra você se ligar
Pedagogia dá nisso. (rsrsrssr)

Fran Souza




sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alma inquieta (poema varano)

[Foto do google]


A minha alma
Não está calma
Está querendo
(Quase morrendo)
... Pra te encontrar.

Ela só quer
Um bem querer
Um bem que possa
Em alma vossa
... Poder amar.

Alma inquieta
A do poeta
Que vive solta
E tão envolta
... Que quer voar.

Alma sem asa
Alma em brasa
Se asa tivesse
E ela quisesse
... Sobrevoar,

Logo iriam
E se amariam
E acompanhada
A alma amada
... A se alegrar,

Livrar-se-ia.
Melancolia?
Seria atenta
E a alma isenta
... Ia ficar.

          
          Fran Souza



O poema varano é uma criação do poeta Ineifran Varão, confira as regras: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=75969 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Canto triste

[Imagem do google]


Ave
Chora
Presa

Gaiola
Sempre
Prisão

Homem
Bicho
Feroz

Pensa
Ser
Canto

Ave
Presa
Pranto.

 Fran Souza




O MINDIN  é uma criação da poetisa Luna Di Primo, confira as regras:
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=4005140

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

[Imagem do google]

E a mercê de mim mesma
Querendo ser borboleta
Pra colorir o seu mundo
Em cores de violeta.

Nas asas leves e alegres
Voar de encontro ao céu
Perder-me na imensidão
Lambuzar-me no teu mel.

No néctar da tua flor
Aninhar-me com ternura
E beber do teu amor
Essa agradável mistura

De borboleta com flor
A espera de um jardim
Que acolha o nosso amor.
Esse amor que não tem fim!

             Fran Souza

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Recusa

[Foto do Google]




Seu cheiro perturba meu juízo
Sua pele me queima como brasa
Olhos que me levam ao paraíso
São de anjo torto e sem asa

O anjo que nesse paraíso
Sabe que ao entrar em minha casa:
Seu cheiro perturba meu juízo
Sua pele me queima como brasa

E zonza, fujo do paraíso!
E desse anjo torto, sem asa.
A ver se um dia me ajuízo
Nego, quando entrares nesta casa:
Seu cheiro perturba meu juízo?!

Fran Souza