...Viver é querer ser feliz assim! A cada instante um novo motivo, cada por do sol um novo sorriso, cada amanhecer um brilho sem fim...



domingo, 30 de outubro de 2011

Feitas de silêncio

[foto extraída do google]




Palavras...
Todas feitas de silêncio.
Em um cantinho estão guardadas
Silenciam em claro dia
Mas à noite elas saem
E passeiam na mente do poeta.

Palavras...
 A magia de um eu em puro agito.
Um grito inflamado que se esvai.
Dor incompreendida
Aborrecida
Enlouquecida
Na palavra se refaz.

                                             Fran Sousa


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Imagens

[Foto extraída do google]


Introspecta em imagens
Num sonho irreal
No horizonte da existência me encontro
Em dias reais
Vivendo na finitude da vida
As exigências de um eu
Lívido, tênue,
Em busca
De aconchego interior
E perfeição.
                                                             Fran Sousa

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia do Poeta

[Foto extraída do google]


Poeta é um ser em transe
Entre o real e o sonho.
Poeta é alguém que brilha,
Quando alegre ou tristonho.
Se estiver alegre canta
Se triste, ele se levanta,
Mesmo na dor é risonho.

Para o poeta o seu ganho
É um bom verso fazer.
Ele não pensa, executa,
Seus escritos têm poder.
Poeta é aquele que prima
Mesmo quando não faz rima
Pela arte de escrever.

Todo dia é o seu dia
Toda hora é sua hora
E se tem inspiração
A palavra nele mora
E faz seu verso rimado
Sem rima ou em pé quebrado
Na noite, ou romper da aurora.

                            Fran Sousa

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Liberdade

[Foto extraída do google]

Liberdade é voar para além do infinito
Na fragilidade do sonho
Confiante no amor
E na unidade da vida
Junto a ti eternamente!
                                           Fran Sousa


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Espera



Num límpido e azul celeste
Perdido em meio ao nada
Infinito de ilusões vagas
Retorcido de ausência
Raquítico de saudades
Assim é meu coração a tua espera!
Em tardes azuis ínfimas e sombrias...
A vagar um amor estiolado.
                                    Fran Sousa


domingo, 9 de outubro de 2011

Diga NÃO a essa violência

[Foto extraída do google]

[...]
Cadê o respeito por aqueles que te deu a vida?
Que te gerou no próprio ventre?
Que te embalou quando ainda não sabias por que choravas?
Que passou noites a fio cuidando da tua febre?
Tu cresceste,
Saudável, robusto,
E se tornou um monstro.
Frio, orgulhoso, prepotente.
E aqueles que sempre lutaram pelo teu bem, tu o abandonas!
Na fria masmorra da vida.
No escuro abismo da noite.
Lembra que eles seguraram tua mão quando sentias medo?
Hoje eles sentem medo, mas não é da morte, não é da velhice,
Sentem medo de você.
Medo do teu desprezo.
Da frieza do teu olhar.
Da alteração da tua voz.
[...]

                                            Fran Sousa

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia de São Francisco de Assis




O que temer? Nada.
A quem temer? Ninguém.
Por que? Porque aqueles que se unem a Deus obtém três grandes previlégios: onipotência sem poder; embriaguez sem vinho e vida sem morte.

                        São Francisco de Assis

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Indagações

[Foto extraída do google]


Amargura,
Perguntas sem respostas,
Vazio...
Procuro entender o que se passa em outra dimensão
Mas o que há em mim não me permite.
Como entender se nem me entendo direito?
A matéria se desfez
Mas sua presença continua
Viva em mim.
Ressuscito-te em cada lembrança minha
E na distância que me impede de te abraçar,
Eu me perco,
Em sonhos, lágrimas e perguntas...
Diante da face triste
Percebe-se o sentido da vida!

                                           Fran Sousa

domingo, 2 de outubro de 2011

A magia da chama

Delicada e transparente
A chama é como o amor
Que na alegria ou na dor
Secreta ou publicamente
Transforma-se na nascente
Que faz brotar um lampejo,
Sendo a fonte do desejo
Magnífica magia
Ela vira poesia
No verso e no realejo.
                       Fran Sousa

sábado, 1 de outubro de 2011

Busca

[Foto extraída do google]


Busco-te no silêncio da noite vazia
Nos conflitos existenciais do amor
Na extremidade do meu delírio
No aconchego de uma flor.

Busco-te nos clarões da aurora
Nas noites frias da imaginação
Nos emaranhados do meu coração
Em cada lágrima que na face rola.

Busco-te aonde muitos não achariam
No desabrochar dos anos,
No passar dos dias.
Na madrugada vazia
No barulho de um amor
Que no tempo se formou.

                     Fran Sousa